Diana Oliveira movimenta-se com delicadeza musical, fazendo ajustes subtis que reverberam na plateia. Os seus sets evoluem com fluidez, desenhando arcos suaves pelo house e techno atmosférico, impulsionados por estímulos delicados e não pela força bruta.
Executa com rigor, manipulando cada faixa de modo a preservar o equilíbrio da sessão e exibindo o controlo necessário à navegação entre diferentes estados de espírito e energias. A sua música não se impõe, antes envolve suavemente a pista, revelando-se através de subtis mudanças de tempo e textura. Com uma formação musical sólida, desenvolveu uma linguagem sonora própria, feita de múltiplos géneros em diálogo constante.
O seu cuidado manuseamento dos decks e charme acolhedor permitem ao público uma rara elasticidade emocional, conduzindo-o a estados profundos de imersão.
Uma presença discreta mas imponente, orquestrando a energia sem sequer nos darmos conta.