Desde os anos 90, Maurel nunca se afastou dos seus fundamentos. Com uma linhagem que começa no house e se aprofunda no techno, os seus sets mantêm uma estrutura clássica de narrativa que bebe de ambos os géneros. Cada faixa é um ato e cada transição tem um propósito.
Ao longo das décadas criou uma ligação entre produção e performance, integrando frequentemente temas inéditos nos seus sets, que usa como edições vivas moldadas pela pista. O estúdio alimenta a cabine e a cabine devolve-se ao estúdio. Sempre em evolução, Maurel continua a ser um dos artistas mais sólidos e enraizados, usando as actuações como laboratório aberto e plataforma de partilha com quem o acompanha.
Viajado, metafísico e maduro o seu som nunca é apressado ou decorativo, mas imersivo, pulsando com a pista sem nunca a bajular.
Frank Maurel é a história a passar por nós a caminho do futuro.