Peter Mør e James Grouper encaixam na cabine como um relógio-suíço, trocando música enquanto as luzes piscam a ritmo acelerado e o sinal ganha força. Peter abre com correntes de house carregadas de textura, acelera-lhes o pulso e passa a James, que reorganiza tudo num quebra-cabeças techno, revelando-lhe as ideias antes de as deixar escapar.
O fluxo entre os dois é comunicativo, uma troca discreta de sons orgânicos, gravações de campo e melodias meio esquecidas. Num momento estamos a seguir um groove familiar, no outro estamos dentro de uma teia sem saber bem por onde entrámos. Uma fusão entre os valores de Alinea A e Vinculum que privilegia a participação sobre o exibicionismo.
Quando as luzes se acendem, a sala parece outra, as botas estão sujas de pó e as cabeças mais leves. E a noite avança, pronta para a próxima sessão.