Di Stefano e Vargas voltam a juntar-se e trazem consigo trinta anos de música. Quando Rob pousar o primeiro disco sentir-se-á o ar noturno de Nova Iorque, o selo da TRIBAL e um baixo com cheiro a vinil antigo. Se o groove deslizar, perceberemos que o Rui entrou em cena, trazendo o brilho de Lisboa recolhido em três décadas de madrugadas no Lux-Frágil. Sem grandes gestos, apenas dois amigos a retomarem uma conversa começada numa rave num castelo em 94.
As suas histórias soam alto em vinil. White-labels poeirentos que abalaram o Sound Factory encontram novas prensagens, house a tropeçar no techno e a voltar à origem, como gargalhadas e uma chávena de chá.
No momento em que a agulha levantar, a pista terá aprendido uma grande verdade: quando estes dois tomam conta da viagem, o tempo reduz-se a cinzas e a noite torna-se um simples borrão luminoso.