Rødhåd desenvolve com peso o seu som, enraizado numa tradição berlinense de corrida de resistência e andamento determinado.
Não há pressa para chegar ao clímax, apenas o amontoar de placas sónicas até que a sua visão se espalhe pela sala. Operando com cuidado cirúrgico, o seu controlo é absoluto. Mike Bierbach circum-navega vezes sem fim, até a música se transformar num vórtice, numa nuvem estelar.
Comprometido com a inovação e com o seu papel enquanto curador, o chefe da Dystopian tem colaborado com inúmeros artistas nos últimos anos, um projecto coletivo concretizado na sua mais recente editora, WSNWG. Um espaço onde apoia novos talentos, expande os limites do género e os seus.
O refúgio de techno que construiu com a sua crew em Berlim funciona com uma lógica clara: sem espetáculo, sem concessões, apenas imersão projetada a um ritmo tectónico.
Pressão oxidante máxima.