Detroit. Beirute. Palestina. Desde pequenas raves em Ramallah até ter chegado ao Lawain Archive, Sama’ Abdulhadi passou por diferentes lugares políticos, sonoros e culturais, até se ter tornado uma das maiores resistências do techno em West Bank.<br><br>Ao expandir o seu conhecimento pelo mundo inteiro, nunca deixou de levar consigo o activismo e o sangue palestino para mostrar ao mundo que, enquanto houver música, não devemos baixar os braços.<br><br>Altamente inspirada pela rave scene libanesa, adaptou-a desde cedo ao que entendia ser a sua visão arábe da electrónica e, depois de lançar a sua primeira faixa completa em nome próprio através da Circoloco Records e ter mixado “Vast Visitation”, fez-se ouvir em festivais como Coachella, Glastonbury, Fusion e Lost Village.<br><br>Sama’ Abdulhadi não cessará de manter a Palestina no mapa musical mundial.